terça-feira, 21 de julho de 2015

Introdução: “Você quer, eu ensino, a aprendizagem acontece”




“Aprender é a única coisa de que a mente nunca se cansa, nunca tem medo e nunca se arrepende.”
Leonardo Da Vinci( pintor, escritor, cientista, arquiteto, engenheiro e músico )


            Visando aos interesses dos educandos, as exigências da sociedade contemporânea e as necessidades em adequar a aprendizagem ao contexto tecnológico, percebi que a criação de um “blog de Língua Portuguesa” e a gravação de vídeos servirão de apoio pedagógico na educação contemporânea, assim, essas ferramentas tecnológicas terão a finalidade de auxiliar discentes/docentes/comunidade a enriquecerem a sua formação intelectual, pessoal e profissional. 
A Educomunicação[1] é uma metodologia pedagógica que propõe o uso de recursos tecnológicos modernos e técnicas da comunicação na aprendizagem. Pode ser desenvolvida com estudantes de qualquer idade e utilizada por professores de qualquer área. Conhecida abreviadamente como educom. Um exemplo de comunicação é o uso de um blog, executado pelos estudantes e os vídeos produzidos pelos discentes e docente. O ambiente virtual desperta a curiosidade e o interesse do jovem,  por meio do “blog” e dos vídeos ,  os alunos terão mais vontade de aprender e conhecer a sua língua materna -Língua Portuguesa-. Precisamos aproveitar os recursos tecnológicos oferecidos e que facilitam o processo ensino/aprendizagem, tornando-o mais dinâmico, criativo, interdisciplinar, interativo, participativo, corporativo e colaborativo.
O “blog”  e os vídeos se bem aproveitados podem ser aliados no estudo de alunos, professores e comunidade. Este caminho permite que discente/docente/comunidade vão em busca de informações e, além disso, descubram que podem usar outras fontes e ferramentas de aprendizagem.
O “blog”  e os vídeos educativos oferecerão resultados positivos como capacitar cidadãos a pesquisarem, refletirem, interagirem, encontrarem respostas a questionamentos voltados à norma culta da língua portuguesa e as suas variedades, divulgarem conteúdos( textos, relatos, links, fotos, gravuras)
e desenvolverem o hábito de registrarem e divulgarem os seus estudos.

Objetivo Geral:
Língua Portuguesa @qui sem dúvidas.com Ruth e a gravação de vídeos educativos são projetos de educomunicação, uma forma de comunicar educando e têm como objetivo principal criar um espaço que facilite o aprendizado da disciplina Língua Portuguesa, por meio de um trabalho integrado com os estudantes.
Os projetos propõem uma concepção de aprendizagem, através de três fortes características associadas aos “quatro pilares da educação”[2].
Essas características estão diretamente relacionadas ao modo pelo qual os estudantes constroem conhecimento:
Explorar   –   “Aprender a conhecer”
Produzir   –   “Aprender a fazer”
Expressar –  “Aprender a conviver”

Público alvo: 
Alunos do ensino fundamental, ensino médio regular, EJA(Educação de Jovens e Adultos) dos períodos diurno e noturno, professores, corpo administrativo, pedagógico, pais e comunidade em geral.


Objetivo específicos: 
- tirar dúvidas frequentes quanto à norma culta e suas variedades;
- oferecer dicas relacionadas à língua materna;
- ensinar o aluno/comunidade a fazerem gêneros textuais e usarem as tipologias textuais adequadas a cada gênero;
- desenvolver atividades para estudo/aprendizagem;
- desenvolver simulados preparatórios para o ENEM, ETECs, SENAI, vestibulares e concursos públicos;


Metodologia:
- aula teórica e prática;
- pesquisa dos conteúdos em livros didáticos da biblioteca da escola e em sites da internet;
- desenvolvimento dos vídeos;
- criação dos vídeos;
- exposição e apresentação do produto final para a comunidade e publicação dos vídeos nas redes sociais.

Recursos:
- biblioteca da escola;
- livros didáticos;
- computadores (Acessa Escola);
- celular e filmadora;
- ferramentas operacionais( pesquisa Google, Youtube, navegador Chrome, G-mail, Google sala de aula e Google Sites)

Projeto com duração de um ano:
Agenda (ano letivo de 2016)






[2] Os quatro pilares da Educação para o século XXI foram definidos pela UNESCO em 1996, sob a coordenação de Jacques Delors. Publicado na forma de livro com o título Learning: The Treasure Within (UNESCO, Paris, 1996) e traduzido para o Português por José Carlos Eufrázio, recebendo, no Brasil, o título Educação: Um Tesouro a Descobrir (UNESCO, MEC, Cortez Editora, São Paulo, 1997, 2ª edição 1999).

Plano de aula

INTRODUÇÃO: “VOCÊ QUER, EU ENSINO, A APRENDIZAGEM ACONTECE” “Aprender é a única coisa de que a mente nunca se cansa, nunca tem medo e nunca se arrepende.” Leonardo Da Vinci ( pintor, escritor, cientista, arquiteto, engenheiro e músico ) Visando aos interesses dos educandos, as exigências da sociedade contemporânea e as necessidades em adequar a aprendizagem ao contexto tecnológico, percebi que a criação de um “blog de Língua Portuguesa” servirá de apoio pedagógico na educação contemporânea, assim, essa ferramenta tecnológica terá a finalidade de auxiliar discentes/docentes/comunidade a enriquecerem a sua formação intelectual, pessoal e profissional. A Educomunicação é uma metodologia pedagógica que propõe o uso de recursos tecnológicos modernos e técnicas da comunicação na aprendizagem. Pode ser desenvolvida com estudantes de qualquer idade e utilizada por professores de qualquer área. Conhecida abreviadamente como educom. Um exemplo de comunicação é o uso de um blog, executado pelos estudantes. O ambiente virtual desperta a curiosidade e o interesse do jovem, por meio do “blog” , o aluno terá mais vontade de aprender e conhecer a sua língua materna -Língua Portuguesa-. Precisamos aproveitar os recursos tecnológicos oferecidos e que facilitam o processo ensino/aprendizagem, tornando-o mais dinâmico, criativo, interdisciplinar, interativo, participativo, corporativo e colaborativo. O “blog” se bem aproveitado pode ser um aliado no estudo de alunos, professores e comunidade. Este caminho permite que discente/docente/comunidade vão em busca de informações e, além disso, descubram que podem usar outras fontes e ferramentas de aprendizagem. O “blog” educativo oferecerá resultados positivos como capacitar cidadãos a pesquisarem, refletirem, interagirem, encontrarem respostas a questionamentos voltados à norma culta da língua portuguesa e as suas variedades, divulgarem conteúdos( textos, relatos, links, fotos, gravuras) e desenvolverem o hábito registrarem e divulgarem os seus estudos. Objetivo Geral: Língua Portuguesa @qui sem dúvidas.com Ruth é um projeto de educomunicação, uma forma de comunicar educando e tem como objetivo principal criar um espaço que facilite o aprendizado da disciplina Língua Portuguesa, por meio de um trabalho integrado com os estudantes. O projeto propõe uma concepção de aprendizagem, através de três fortes características associadas aos “quatro pilares da educação” . Essas características estão diretamente relacionadas ao modo pelo qual os estudantes constroem conhecimento: Explorar – “Aprender a conhecer” Produzir – “Aprender a fazer” Expressar – “Aprender a conviver” Público alvo: Alunos do ensino fundamental, ensino médio regular, EJA(Educação de Jovens e Adultos) dos períodos diurno e noturno, professores, corpo administrativo, pedagógico, pais e comunidade em geral. Objetivo específicos: - tirar dúvidas frequentes quanto à norma culta e suas variedades; - oferecer dicas relacionadas à língua materna; - ensinar o aluno/comunidade a fazerem gêneros textuais e usarem as tipologias textuais adequadas a cada gênero; - desenvolver atividades para estudo/aprendizagem; - desenvolver simulados preparatórios para o ENEM, ETECs, SENAI, vestibulares e concursos públicos; - propostas de dissertações; - banco de redações; - proporcionar espaço de divulgação dos textos produzidos. Metodologia: - aula teórica e prática; - pesquisa do conteúdo em livros didáticos da biblioteca da escola e em sites da internet; - desenvolvimento do “Blog” - criação do “blog”; - exposição e apresentação do produto final para a comunidade; Recursos: - biblioteca da escola; - livros didáticos; - computadores (Acessa Escola); - ferramentas operacionais( pesquisa Google, Youtube, navegador Chrome, G-mail, Google sala de aula e Google Sites) Projeto com duração de dois bimestres: Agenda (duas aulas semanais)

terça-feira, 28 de maio de 2013

Pensamento do dia

"Conte-me e eu esqueço. Mostre-me e eu apenas me lembro. Envolva-me e eu compreendo" Confúcio

terça-feira, 7 de maio de 2013

Classificação das Orações Coordenadas Sindéticas
   De acordo com o tipo de conjunção que as introduz, as orações coordenadas sindéticas podem ser: aditivas, adversativas, alternativas, conclusivas ou explicativas.

a) Aditivas

   Expressam ideia de adição, acrescentamento. Normalmente indicam fatos, acontecimentos ou pensamentos dispostos em sequência.  As conjunções coordenativas aditivas típicas são "e" e "nem" (= e + não). Introduzem as orações coordenadas sindéticas aditivas.

Por Exemplo:

Discutimos várias propostas e analisamos possíveis soluções.
As orações sindéticas aditivas podem também estar ligadas pelas locuções não só... mas (também), tanto...como, e semelhantes. Essas estruturas costumam ser usadas quando se pretende enfatizar o conteúdo da segunda oração. Veja:

Chico Buarque não só canta, mas também (ou como também) compõe muito bem.
Não só provocaram graves problemas, mas (também) abandonaram os projetos de reestruturação social do país.
Obs.: como a conjunção "nem" tem o valor da expressão "e não", condena-se na língua culta a forma "e nem" para introduzir orações aditivas.

Por Exemplo:

Não discutimos várias propostas, nem (= e não) analisamos quaisquer soluções.
 
b) Adversativas

    Exprimem fatos ou conceitos que se opõem ao que se declara na oração coordenada anterior, estabelecendo contraste ou compensação. "Mas" é a conjunção adversativa típica. Além dela, empregam-se:  porém, contudo, todavia, entretanto e as locuções no entanto, não obstante, nada obstante. Introduzem as orações coordenadas sindéticas adversativas.

Veja os exemplos:

"O amor é difícil, mas pode luzir em qualquer ponto da cidade." (Ferreira Gullar)
O país é extremamente rico; o povo, porém, vive em profunda miséria.
Tens razão, contudo controle-se.
Janaína gostava de cantar, todavia não agradava.
O time jogou muito bem, entretanto não conseguiu a vitória.
Saiba que:

- Algumas vezes, a adversidade pode ser introduzida pela conjunção "e". Isso ocorre normalmente em orações coordenadas que possuem sujeitos diferentes.

Por Exemplo:

Deus cura, e o médico manda a conta.
Nesse ditado popular, é clara a intenção de se criar um contraste. Observe que equivale a uma frase do tipo: "Quem cura é Deus, mas é o médico quem cobra a conta!"

- A conjunção "mas" pode aparecer com valor aditivo.

Por Exemplo:

Camila era uma menina estudiosa, mas principalmente esperta.
 
c) Alternativas

  Expressam ideia de alternância de fatos ou escolha. Normalmente é usada a conjunção "ou". Além dela, empregam-se também os pares: ora...ora, já...já, quer...quer..., seja...seja, etc. Introduzem as orações coordenadas sindéticas alternativas.

Exemplos:

Diga agora ou cale-se para sempre.
Ora age com calma, ora trata a todos com muita aspereza.
Estarei lá, quer você permita, quer você não permita.
Obs.: nesse último caso, o par "quer...quer" está coordenando entre si duas orações que, na verdade, expressam concessão em relação a "Estarei lá". É como disséssemos: "Embora você não permita, estarei lá".

d) Conclusivas

Exprimem conclusão ou consequência referentes à  oração anterior. As conjunções típicas são: logo, portanto e pois (posposto ao verbo). Usa-se ainda: então, assim, por isso, por conseguinte, de modo que, em vista disso, etc. Introduzem as orações coordenadas sindéticas conclusivas.

Exemplos:

Não tenho dinheiro, portanto não posso pagar.
A situação econômica é delicada; devemos, pois, agir cuidadosamente.
O time venceu, por isso está classificado.
Aquela substância é toxica, logo deve ser manuseada cautelosamente.
e) Explicativas

Indicam uma justificativa ou uma explicação referente ao fato expresso na declaração anterior. As conjunções que merecem destaque são: que, porque e pois (obrigatoriamente anteposto ao verbo). Introduzem as orações coordenadas sindéticas explicativas.

Exemplos:

Vou embora,  que cansei de esperá-lo.
Vinícius devia estar cansado, porque estudou o dia inteiro.
Cumprimente-o, pois hoje é o seu aniversário.
Atenção:

Cuidado para não confundir as orações coordenadas explicativas   com  as subordinadas adverbiais causais. Observe a diferença entre elas:

- Orações Coordenadas Explicativas: caracterizam-se por fornecer um motivo, explicando a oração anterior.

Por Exemplo:

A criança devia estar doente, porque chorava muito. (O choro da criança não poderia ser a causa de sua doença.)
- Orações Subordinadas Adverbiais Causais: exprimem a causa do fato.

Por Exemplo:

Henrique está triste porque perdeu seu emprego. (A perda do emprego é a causa da tristeza de Henrique.)
Note-se também  que há pausa (vírgula, na escrita) entre a oração explicativa e a precedente e que esta é, muitas vezes, imperativa, o que não acontece com a oração adverbial causal.
PERÍODO COMPOSTO POR SUBORDINAÇÃO
Classificação das Orações Subordinadas

As orações subordinadas dividem-se em três grupos, de acordo com a função sintática que desempenham e a classe de palavras a que equivalem. Podem ser substantivas, adjetivas ou adverbiais. Para notar as diferenças que existem entre esses três tipos de orações, tome como base a análise do período abaixo:

Só depois disso percebi a profundidade das palavras dele.

Nessa oração, o sujeito é "eu", implícito na terminação verbal da palavra "percebi". "A profundidade das palavras dele" é objeto direto da forma verbal "percebi". O núcleo do objeto direto é "profundidade". Subordinam-se ao núcleo desse objeto os adjuntos adnominais "a" e "das palavras dele ". No adjunto adnominal "das palavras dele", o núcleo é o substantivo "palavras", ao qual se prendem os adjuntos adnominais "as" e "dele". "Só depois disso" é adjunto adverbial de tempo.

   É possível transformar a expressão "a profundidade das palavras dele", objeto direto, em oração. Observe:

Só depois disso percebi que as palavras dele eram profundas.

Nesse período composto, o complemento da forma verbal "percebi" é a oração "que as palavras dele eram profundas". Ocorre aqui um período composto por subordinação, em que uma oração desempenha a função de objeto direto do verbo da outra oração. O objeto direto é uma função substantiva da oração, ou seja, é função desempenhada por substantivos e palavras de valor substantivo. É por isso que a oração subordinada que desempenha esse papel é chamada de oração subordinada substantiva.

Pode-se também modificar o período simples original transformando em oração o adjunto adnominal do núcleo do objeto direto, "profundidade". Observe:

Só depois disso percebi a "profundidade" que as palavras dele continham.

Nesse período, o adjunto adnominal de "profundidade" passa a ser a oração "que as palavras dele continham". O adjunto adnominal é uma função adjetiva da oração, ou seja, é função exercida por adjetivos, locuções adjetivas e outras palavras de valor adjetivo. É por isso que são chamadas de subordinadas adjetivas as orações que, nos períodos compostos por subordinação, atuam como adjuntos adnominais de termos das orações principais.

Outra modificação que podemos fazer no período simples original é a transformação do adjunto adverbial de tempo em uma oração. Observe:

Só quando caí em mim, percebi a profundidade das palavras dele.

Nesse período composto, "Só quando caí em mim" é uma oração que atua como adjunto adverbial de tempo do verbo da outra oração. O adjunto adverbial é uma função adverbial da oração, ou seja, é função exercida por advérbios e locuções adverbiais. Portanto, são chamadas de subordinadas adverbiais as orações que, num período composto por subordinação, atuam como adjuntos adverbiais do verbo da oração principal.
Forma das Orações Subordinadas

Observe o exemplo abaixo de Vinícius de Moraes:

       "Eu sinto          que em meu gesto existe o teu gesto."
Oração Principal             Oração Subordinada
Observe que na Oração Subordinada temos o verbo "existe", que está conjugado na terceira pessoa do singular do presente do indicativo. As orações subordinadas que apresentam verbo em qualquer dos tempos finitos (tempos do modo do indicativo, subjuntivo e imperativo), são chamadas de orações desenvolvidas ou explícitas.

Podemos modificar o período acima. Veja:

       Eu sinto                existir em meu gesto o teu gesto.
Oração  Principal              Oração Subordinada
Observe que a análise das orações continua sendo a mesma: "Eu sinto" é a oração principal, cujo objeto direto é a oração subordinada  "existir em meu gesto o teu gesto". Note que a oração subordinada apresenta agora verbo no infinitivo. Além disso, a conjunção que, conectivo que unia as duas orações, desapareceu. As orações subordinadas cujo verbo surge numa das formas nominais (infinitivo - flexionado ou não - , gerúndio ou particípio) chamamos orações reduzidas ou implícitas.

Obs.:  as orações reduzidas não são introduzidas por conjunções nem pronomes relativos. Podem ser, eventualmente, introduzidas por preposição.

1) ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS

A oração subordinada substantiva tem valor de substantivo e vem introduzida, geralmente, por conjunção integrante (que, se).

Por Exemplo:

Suponho que você foi à biblioteca hoje.
Oração Subordinada Substantiva

Você sabe se o presidente já chegou?
Oração Subordinada Substantiva
Os pronomes interrogativos (que, quem, qual) também introduzem as orações subordinadas substantivas, bem como os advérbios interrogativos (por que, quando, onde, como). Veja os exemplos:

O garoto perguntou qual era o telefone da moça.
Oração Subordinada Substantiva

Não sabemos por que a vizinha se mudou.
Oração Subordinada Substantiva


Classificação das Orações Subordinadas Substantivas

De acordo com a  função que exerce no período, a oração subordinada substantiva pode ser:

a) Subjetiva

É subjetiva quando  exerce a função sintática de sujeito do verbo da oração principal. Observe:

É fundamental o seu comparecimento à reunião.
Sujeito
É fundamental que você compareça à reunião.
Oração Principal Oração Subordinada Substantiva Subjetiva
Atenção:

Observe que a oração subordinada substantiva pode ser substituída pelo pronome " isso". Assim, temos um período simples:

É fundamental isso ou Isso é fundamental.

                                         Sujeito

Dessa forma, a oração correspondente a "isso" exercerá a função de sujeito.



Veja algumas estruturas típicas que ocorrem na oração principal:

1- Verbos de ligação + predicativo, em construções do tipo:

É bom - É útil - É conveniente - É certo - Parece certo - É claro - Está evidente - Está comprovado
Por Exemplo:

É bom que você compareça à minha festa.
2- Expressões na voz passiva, como:

Sabe-se - Soube-se - Conta-se - Diz-se - Comenta-se - É sabido - Foi anunciado - Ficou provado
Por Exemplo:

Sabe-se que Aline não gosta de Pedro.
3- Verbos como:

convir - cumprir - constar - admirar - importar - ocorrer - acontecer
Por Exemplo:

Convém que não se atrase na entrevista.
Obs.: quando a oração subordinada substantiva é subjetiva, o verbo da oração principal está sempre na 3ª. pessoa do singular.
b) Objetiva Direta

A oração subordinada substantiva objetiva direta exerce função de objeto direto do verbo da oração principal.

Por Exemplo:

Todos querem sua aprovação no vestibular.
                                          Objeto Direto                                  
                                                                                                     
Todos querem         que você seja aprovado. (Todos querem isso)
Oração Principal     Oração Subordinada Substantiva Objetiva Direta


As orações subordinadas substantivas objetivas diretas desenvolvidas são iniciadas por:

1- Conjunções integrantes "que" (às vezes elíptica) e "se":

Por Exemplo:

A professora verificou se todos alunos estavam presentes.
2-  Pronomes indefinidos que, quem, qual, quanto (às vezes regidos de preposição), nas interrogações indiretas:

Por Exemplo:

O pessoal queria saber quem era o dono do carro importado.
3- Advérbios como, quando, onde, por que, quão (às vezes regidos de preposição), nas interrogações indiretas:

Por Exemplo:

Eu não sei por que ela fez isso.
Orações Especiais

Com os verbos deixar, mandar, fazer (chamados auxiliares causativos) e ver, sentir, ouvir, perceber (chamados auxiliares sensitivos) ocorre um tipo interessante de oração subordinada substantiva objetiva direta reduzida de infinitivo. Observe:

Deixe-me repousar.

Mandei-os sair.

Ouvi-o gritar.

   Nesses casos, as orações destacadas são todas objetivas diretas reduzidas de infinitivo. E, o que é mais interesante, os pronomes oblíquos atuam todos como sujeitos dos infinitivos verbais. Essa é a única situação da língua portuguesa em que um pronome oblíquo pode atuar como sujeito. Para perceber melhor o que ocorre, convém transformar as orações reduzidas em orações desenvolvidas:

Deixe que eu repouse.

Mandei que eles saíssem.

Ouvi que ele gritava.

   Nas orações desenvolvidas, os pronomes oblíquos foram substituídos pelas formas retas correspondentes. É fácil compreender agora que se trata, efetivamente, dos sujeitos das formas verbais das orações subordinadas.

c) Objetiva Indireta

A oração subordinada substantiva objetiva indireta atua como objeto indireto do verbo da oração principal. Vem precedida de preposição.

Por Exemplo:

Meu pai insiste em meu estudo.
                               Objeto Indireto
                             
Meu pai insiste em que eu estude.  (Meu pai insiste nisso)
           Oração Subordinada Substantiva Objetiva Indireta
Obs.: em alguns casos, a preposição pode estar elíptica na oração.

Por Exemplo:

Marta não gosta (de) que a chamem de senhora.
                Oração Subordinada Substantiva Objetiva Indireta
 
d) Completiva Nominal

A oração subordinada substantiva completiva nominal completa um nome que pertence à  oração principal e também vem marcada por preposição.

Por Exemplo:

Sentimos orgulho de seu comportamento.
                                  Complemento Nominal
                       
Sentimos orgulho de que você se comportou. (Sentimos orgulho disso.)
                     Oração Subordinada Substantiva Completiva Nominal
Lembre-se:
   Observe que as orações  subordinadas substantivas objetivas indiretas integram o sentido de um verbo, enquanto que orações subordinadas substantivas completivas nominais integram o sentido de um nome. Para distinguir uma da outra, é necessário levar em conta o termo complementado. Essa é, aliás, a diferença entre o objeto indireto e o complemento nominal: o primeiro complementa um verbo, o segundo, um nome.

e) Predicativa

   A oração subordinada substantiva predicativa exerce papel de predicativo do sujeito do verbo da oração principal e vem sempre depois do verbo ser.

Por Exemplo:

Nosso desejo era sua desistência.
                            Predicativo do Sujeito
                       
Nosso desejo era que ele desistisse. (Nosso desejo era isso.)
              Oração Subordinada Substantiva Predicativa                          
Obs.: em certos casos, usa-se a preposição expletiva "de" para realce. Veja o exemplo:

A impressão é de que não fui bem na prova.

f) Apositiva

A oração subordinada substantiva apositiva exerce função de aposto de algum termo da oração principal.

Por Exemplo:

Fernanda tinha um grande sonho: a chegada do dia de seu casamento.
                                                                                        Aposto
(Fernanda tinha um grande sonho: isso.)


Fernanda tinha um grande sonho: que o dia do seu casamento chegasse.
                                Oração Subordinada Substantiva Apositiva
Saiba mais:

   Apesar de a NGB não fazer referência, podem ser incluídas como orações subordinadas substantivas aquelas que funcionam como agente da passiva iniciadas por "de" ou "por" , + pronome indefinido.  Veja os exemplos:

O presente será dado por quem o comprou.

O espetáculo  foi apreciado por quantos o assistiram .
 
2) ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS

Uma oração subordinada adjetiva é aquela que possui valor e função de adjetivo, ou seja, que a ele equivale. As orações vêm introduzidas por pronome relativo e exercem a função de adjunto adnominal do antecedente. Observe o exemplo:

Esta foi uma redação            bem-sucedida.
            Substantivo           Adjetivo (Adjunto Adnominal)
Note que  o substantivo redação foi caracterizado pelo adjetivo bem-sucedida. Nesse caso, é possível formarmos outra construção, a qual exerce exatamente o mesmo papel. Veja:

Esta foi uma redação              que fez sucesso.
   Oração Principal                Oração Subordinada Adjetiva
   Perceba que a conexão entre a oração subordinada adjetiva e o termo da oração principal que ela modifica é feita pelo pronome relativo que. Além de conectar (ou relacionar) duas orações, o pronome relativo desempenha uma função sintática na oração subordinada: ocupa o papel que seria exercido pelo termo que o antecede.

Obs.: para que dois períodos se unam num período composto, altera-se  o modo verbal da segunda oração.

Atenção:

Vale lembrar um recurso didático para reconhecer o pronome relativo que: ele sempre pode ser substituído por:

o qual - a qual - os quais -as quais
Por Exemplo:

Refiro-me ao aluno que é estudioso.
Essa oração  é equivalente a:

Refiro-me ao aluno o qual estuda.
Forma das Orações Subordinadas Adjetivas

Quando são introduzidas por um pronome relativo e apresentam verbo no modo indicativo ou subjuntivo, as orações subordinadas adjetivas são chamadas desenvolvidas. Além delas, existem as orações subordinadas adjetivas reduzidas, que não são introduzidas por pronome relativo (podem ser introduzidas por preposição) e apresentam o verbo numa das formas nominais (infinitivo, gerúndio ou particípio).

Por Exemplo:

Ele foi o primeiro aluno que se apresentou.
Ele foi o primeiro aluno a se apresentar.
No primeiro período, há uma oração subordinada adjetiva desenvolvida, já que é introduzida pelo pronome relativo "que" e apresenta verbo conjugado no pretérito perfeito do indicativo. No segundo, há uma oração subordinada adjetiva reduzida de infinitivo: não há pronome relativo e seu verbo está no infinitivo.

Classificação das Orações Subordinadas Adjetivas

Na relação que estabelecem com o termo que caracterizam, as orações subordinadas adjetivas podem atuar de duas maneiras diferentes. Há aquelas que restringem ou especificam o sentido do termo a que se referem, individualizando-o. Nessas orações não há marcação de pausa, sendo chamadas subordinadas adjetivas restritivas. Existem também orações que realçam um detalhe ou amplificam dados sobre o antecedente, que já se encontra suficientemente definido, as quais denominam-se subordinadas adjetivas explicativas.

Exemplo 1:

Jamais teria chegado aqui, não fosse a gentileza de um homem
que passava naquele momento.
Oração Subordinada Adjetiva Restritiva
Nesse período, observe que a oração em destaque restringe e particulariza o sentido da palavra "homem": trata-se de um homem específico, único. A oração limita o universo de homens, isto é, não se refere a todos os homens, mas sim àquele que estava passando naquele momento.

Exemplo 2:

O homem, que se considera racional, muitas vezes age animalescamente.
                     Oração Subordinada Adjetiva Explicativa

Nesse período, a oração em destaque   não tem sentido restritivo em relação à palavra "homem": na verdade, essa oração apenas explicita uma ideia que já sabemos estar contida no conceito de "homem".

Saiba que:

   A oração subordinada adjetiva explicativa é separada da oração principal por uma pausa, que, na escrita, é representada pela vírgula. É comum, por isso, que a pontuação seja indicada como forma de diferenciar as orações explicativas das restritivas: de fato, as explicativas vêm sempre isoladas por vírgulas; as restritivas, não.

Obs.: ao redigir um período escrito por outrem, é necessário levar em conta as diferenças de significado que as orações restritivas e as explicativas implicam. Em muitos casos, a oração subordinada adjetiva será explicativa ou restritiva de acordo com o que se pretende dizer.

Exemplo 1:

Mandei um telegrama para meu irmão que mora em Roma.
No período acima, podemos afirmar com segurança que a pessoa que fala ou escreve tem, no mínimo, dois irmãos, um que mora em Roma e um que mora em outro lugar. A palavra "irmão", no caso, precisa ter seu sentido limitado, ou seja, é preciso restringir seu universo. Para isso, usa-se uma oração subordinada adjetiva restritiva.

Exemplo 2:

Mandei um telegrama para meu irmão, que mora em Roma.
Nesse período, é possível afirmar com segurança que a pessoa que fala ou escreve tem apenas um irmão, o qual mora em Roma. A informação de que o irmão more em Roma não é uma particularidade, ou seja, não é um elemento identificador, diferenciador, e sim um detalhe que se quer realçar.

Observações:

As orações subordinadas adjetivas podem:

a) Vir coordenadas entre si;

Por Exemplo:

É uma realidade que degrada e assusta a sociedade.
e = conjunção

b) Ter um pronome como antecedente.

Por Exemplo:

Não sei o que vou almoçar.
o = antecedente

que vou almoçar = Oração Subordinada Adjetiva Restritiva
FONTE:http://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint38.phpRecolher esta postagem

Plano de Aula

Plano de Aula: Resenha Crítica
Filme: “Espelho, Espelho Meu”
3EM A/B – Professora Ruth
Língua Portuguesa


Introdução: A geração “Y” está imersa na oferta de uma grande quantidade de produtos culturais, os quais existem para serem consumidos. Mas, muitos jovens dessa geração não sabem que livro ler, a que filme assistir, que CD escutar, em quais espetáculos musicais e teatrais devem ir, etc. Diante das dúvidas, acabam fazendo escolhas indevidas ou desistem de apreciar uma boa literatura ou um programa cultural. Dessa forma, uma boa alternativa é a leitura do gênero textual - resenha crítica - , ao ensiná-los a lerem e produzirem os textos críticos e, por meio deles, façam suas escolhas, torna-se uma ferramenta essencial para que os educandos participem do mundo cultural de hoje.

Objetivos: - ampliar a capacidade de argumentar oralmente e por escrito;
- habituar-se na leitura e produção de resenhas críticas;
- compreender  o gênero como fonte de informações, além de comentários e avaliações sobre o objeto resenhado.

Conteúdos específicos:
- Resenha crítica;
- Situação de produção;
- Organizadores textuais
- Intertextualidade: interdiscursiva, intergenérica, referencial e temática.

Tempo estimado: 4 aulas

Material necessário: DVD Espelho, Espelho Meu( Uma releitura do clássico Branca de Neve e os Sete Anões)

Desenvolvimento da atividade: I etapa: contextualização, apresentação e explicação dos conceitos;
- II etapa: filme
-III etapa: pausa de 20 minutos para o lanche, na qual, os alunos irão sociabilizar, dividir e interagir com os colegas e professora, ao trocarem experiências e conhecimentos;
- IV etapa: produção de uma resenha crítica do filme a que assistiram, relacionando  a película a diferentes produções artísticas e culturais do passado, procurando aproximações de tema e sentido,  como processo de avaliação.

sábado, 13 de abril de 2013

Novo Acordo Ortográfico

O Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa prevê as seguintes mudanças na acentuação gráfica:
- fica abolido o acento circunlexo das palavras paroxítonas que contenham os hiatos "oo" e "ee" - abençoo, enjoo, perdoo, voo - creem, deem, leem, veem, releem. DICA: memorize a palavra "crêdêlêvê";
- fica abolido o trema das palavras da Língua Portuguesa - cinquenta, tranquilo, linguiça, frequente, etc;
-  fica abolido o acento agudo dos grupos "que", "qui", "gue", "gui", quando a letra "u"é pronunciada tonicamente - averigue, apazigue, etc;
- fica abolido o acento diferencial das palavras paroxítonas - para(verbo), pera(substantivo), polo(substantivo), coa(verbo), pelo(substantivo), etc.

Fonte: Gramática Objetiva(para vestibulares e concursos) de Filemon Félix de Moraes.